Dois anos depois da morte da primeira-dama de Lagoa do Sítio, Gercineide de Sousa Monteiro Rabelo, familiares e amigos se reúnem nesta sexta-feira (10) para celebrar uma missa em sua memória. As homenagens tomarão de conta da paróquia da cidade e uma multidão deve acompanhar a celebração.

Gercineide foi morta no dia 10 de fevereiro de 2015, enquanto dormia em sua casa. No início das investigações, a polícia acreditava em morte natural porque não havia vestígios de sangue, mas exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Teresina apontaram que a vítima fora assassinada com um tiro no ouvido.  O marido da vítima, José de Arimatéia e a empregada doméstica Noêmia Maria da Silva foram indiciados pela morte da primeira-dama.

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De acordo com José Nilton de Sousa Filho, irmão de Gercineide, a oração se tornou rotina para a maior parte dos parentes e amigos, jeito que eles encontraram para tentar superar a dor e a saudade. “Eu sigo na minha tentando encontrar forças para mim e para a família. Temos que ser fortes, mas até hoje não acreditamos que isso tenha acontecido. Vamos conviver com essa falta e saudade de uma pessoa tão querida por todos”, disse.

Entenda o caso
Gercineide Monteiro foi morta no dia 10 de fevereiro enquanto dormia em sua casa com um tiro no ouvido. A polícia chegou a acreditar que a morte se deu forma natural, mas exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Teresina acusaram que a vítima foi assassinada.

As investigações da Polícia Civil apontam que o crime foi cometido por José de Arimatéa, conhecido como Zé Simão (PT), prefeito de Lagoa do Sítio e marido da vítima, com a ajuda de Noêmia Maria da Silva, 43 anos, empregada do casal com quem o gestor tinha um caso. Os dois foram presos no mesmo dia do crime.

Um dia depois a polícia afirmou que o prefeito matou a mulher por ciúmes, ao suspeitar que era traído. As investigações mostraram também que a empregada doméstica do casal participou do homicídio ao esconder a arma do crime.

Os suspeitos estão presos: José de Arimatéa na Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e Noêmia na Penitenciária Feminina, ambos em Teresina. Os dois foram indiciados pelo homicídio de Gercineide Monteiro.

Reportagem: Ricardo Fobntinele

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