A Polícia Civil de Parnaíba recuperou nesta quinta-feira (19) R$ 45 mil dos quase R$ 70 mil que desapareceram de uma bolsa durante o assalto a uma casa lotérica na cidade de Parnaíba, Litoral do Piauí. De acordo com o delegado Eduardo Ferreira, um advogado se apresentou em nome de seu cliente para devolver o valor.

“Um advogado entregou o dinheiro na Delegacia Regional do litoral. A quantia foi apresentada a mim na presença do dono da lotérica, do comando da Polícia Militar de Parnaíba e de investigadores da Polícia Civil, sendo tudo, logo após a contagem, foi depositado diretamente na conta da loteria”, disse.

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O dinheiro sumiu no assalto em uma loteria no dia 6 de janeiro que terminou com um dos assaltantes baleado na cabeça e morto. O outro assaltante se entregou à polícia. A dupla invadiu o local, pegou todo o dinheiro do caixa e colocou em uma mochila. Antes que os bandidos conseguissem fugir, a polícia foi acionada e cercou o local. A dupla manteve refém seis funcionários do estabelecimento durante cinco horas. Logo após a invasão, a mochila com o dinheiro sumiu e na época foi ventilado que um policial teria pego, suposição investigada pela Polícia Civil.

O advogado que repassou o dinheiro, entre outros clientes, defende os interesses da Associação beneficente dos cabos e soldados do Piauí (ABESC), mas o presidente da entidade garantiu que o dinheiro repassado não estava com um policial militar, como foi anteriormente ventilado.

“Esse cliente não tem nada a ver com os nossos associados. O advogado nos informou que ele não é policial militar. Acabou que a sua atuação (devolvendo o dinheiro) serviu para limpar nome da nossa instituição”, disse Agnaldo Jose de Oliveira, presidente da ABESC.

O delegado que investiga o caso disse ainda que o inquérito continua para identificar os suspeitos e que não pode passar mais detalhes. “Quem pegou o dinheiro está se sentindo pressionado e devolveu essa parte, mas ainda faltam quase R$ 25 mil. Nós seguimos com as investigações e não podemos afirmar mais nada para não taralhar. Não posso nem informar se a pessoa que devolveu o dinheiro é ou não policial”, falou.

Fonte G1 PI por Ellyo Teixeira e Pedro Santiago

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